Preta Gil falece aos 50 anos após longa batalha contra o câncer
Uma trajetória marcada por coragem, arte e superação
A cantora, atriz e empresária Preta Gil faleceu neste domingo, 20 de julho de 2025, aos 50 anos, após lutar bravamente contra um câncer colorretal, diagnosticado em 2023. no entanto A notícia, confirmada por sua equipe, causou grande comoção em todo o país. Desde o início, sua postura diante da doença inspirou fãs, artistas e ativistas.
O diagnóstico e os primeiros passos no tratamento
Tudo começou em janeiro de 2023, quando Preta recebeu o diagnóstico de câncer no reto, após apresentar sintomas como sangramentos e dores abdominais. Diante dessa realidade, ela iniciou rapidamente o tratamento no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que incluiu cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Mesmo com os desafios crescentes, ela manteve a força e a esperança: “Voltar ao palco era uma dose de cura”, afirmou em uma entrevista no segundo semestre de 2023.
Autobiografia e otimismo no auge dos 50 anos
Em agosto daquele ano, Preta celebrou seus 50 anos com o lançamento do livro Os Primeiros 50, onde compartilhou memórias, dores e superações. Ela transmitia otimismo e acreditava que o futuro ainda reservaria momentos especiais. No entanto, no fim de 2023, a doença voltou com força, atingindo linfonodos, ureter e peritônio, exigindo novas cirurgias e internações.
Fases críticas e a luta contínua pela vida
Durante os primeiros meses de 2024, Preta enfrentou múltiplas complicações, incluindo infecções urinárias severas e choque séptico. Passou por uma cirurgia de reconstrução intestinal e adotou uma bolsa de colostomia definitiva. No entanto, Mesmo assim, continuou ativa nas redes sociais, usando sua voz para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer.
Viagem aos EUA e agravamento do quadro
Em maio de 2025, no entanto a cantora embarcou para os Estados Unidos em busca de um tratamento experimental. Sua esperança era encontrar uma nova alternativa médica que pudesse conter o avanço da doença. No entanto, em meados de julho, sentiu-se mal no aeroporto e foi levada de ambulância ao hospital. Infelizmente, não resistiu e faleceu a caminho.
Legado artístico e ativismo
Filha do cantor Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha, Preta nasceu no Rio de Janeiro, em 8 de agosto de 1974. Apesar de ter crescido em uma família consagrada, ela sempre buscou construir seu próprio espaço com autenticidade. Foi assim que, aos 29 anos, estreou na música com o álbum Prêt-à-Porter — e, desde então, nunca mais deixou os holofotes.
Combinando talento e ousadia, Preta Gil tornou-se um verdadeiro símbolo de resistência. Ao longo de sua trajetória, defendeu pautas como diversidade, inclusão, combate ao racismo, à gordofobia e à LGBTQIA+fobia. Além disso, como mulher preta e bissexual, usou sua visibilidade como uma ferramenta poderosa de conscientização e representatividade.
Mãe, avó e inspiração
No âmbito pessoal, Preta deixa seu filho Francisco Gil, músico e integrante da banda Gilsons, e sua neta Sol de Maria, nascida em 2015. Em diversas entrevistas, a artista afirmava que ser mãe e avó era sua maior alegria e fonte de inspiração. Mesmo diante das adversidades, ela sempre valorizou os laços familiares como pilares de sua vida.
Despedida com emoção e reconhecimento
Com sua morte, chega ao fim uma trajetória pública marcada pela autenticidade, generosidade e coragem. Durante toda a sua vida, Preta Gil transformou a dor em uma bandeira de empatia, o palco em um espaço de libertação e a fama em um canal para causas sociais.
Além disso, seu legado vai muito além da música. Até o último momento, Preta foi uma voz ativa que inspirou milhares de pessoas a viver com verdade, força e amor.
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